Tenho perdido pulso.
Há muito se afogam males em cachaça.
Tenho ouvido vozes.
O tempo demonstra os caminhos torpes a serem percorridos. Indecifrável labirinto.
O tempo apunhala-me, roubando o que resta de sintonia.
Perco o cálculo do nível de cansaço envolvido. Um desperdício consumado em duelo, ao que deveria caber dueto. E qual loucura a minha; jamais cantarei teus tons...
No entanto, minha cabeça alífera alimenta um desejo. O fim de um ciclo que insiste em resistir. Porém, eu, jovem velho brasileiro, aprendi muito facilmente a acostumar-me. Quem nasce e cresce só, não desenvolve. O mundo se converte à sua margem de poeira e escuridão.
Eu tenho perdido a fé.
Não sou mais menino introvertido satisfazendo-se em seu quintal.
Cresci.
E no mundo, cabe pouco menos do mínimo do que eu queria.
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