domingo, 14 de agosto de 2011

Há tempos

Há tempos não se vê passarinhos no jardim.
Abarrotado nas memórias,
Revejo cenas de pouso e sutilezas
Refrescando brisas.
A ultima ave que vi
Estava morta.
E eu a comia.
Há tempos salvam-se dias.
Esmerando amenidades,
Jóias de pouco valor comercial.
Mas, insiste-se dizer;
Sempre existe um mercador...
Há tempos se respira, ouve e fala mal.
Há tempos não se come bem.
Há tempos agonfosíacos.
E sabem por que?
A alma almeja
Enquanto
A mente permanece em inverdades.
Há tempos não se vive.
Há tempos.
Já fede.


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