Faz pouco.
Sentia-me acoado.
Caminhando por caminhos,
Ora pisando em Ovos,
Ora fitando-os.
O que fazer?
Não saberia criar um Ovo
Chocar um Ovo.
Não sabia fazer omeletes.
Às vezes, tropeçava e ia de cara com um.
Sentei.
Não eram tantos.
Não eram iguais.
Cada qual, doce em diferente ternura.
Escolhi um, parecia prematuro,
Acolhi-o entre minhas mãos,
Limpei poeira, acariciei-lhe a face pálida,
E como quem se afugenta, rachou-se
E o tal passarinho voou
Pros lados do meu peito, encantando batimentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário