quinta-feira, 11 de abril de 2013

Amor de Tchubirú

Eu já ri bastante nessa vida.
E de repente, mais parecia um rio.
Que talvez tivesse passado 
Mais bonito que pude imaginar,
E meu coração se deixou levar
(salvo os versos do poeta).
Sorri. Do verbo 'Sou rio'.

Por que existem dias assim
Que a gente tá bem
Leve, com o rabo virado pra lua,
E chega um sorriso daquele tamanho,
Um abraço, um dedo de prosa
Um convite,
E aí você percebe
Que as coisas são ainda mais belas do que as pessoas percebem.
Por que é assim mesmo
As pessoas são más, 
Respectivamente cheias de más intenções
E interpretações.
Caguei pra elas!
Tenho um amigo!

Há anos atrás imaginei
Jamais escrever-te em adocicados versos de glacê de limão
( que é mesmo brega).
Escrevo hoje.
Despido de técnica e criatividade
Mais repleto de amor.
Amor maduro, de macho, pô!
Amor de quem nem espera reciprocidade.
Amor de quem ama
Amor que reconhece o outro
Que por estar feliz, realiza-me
Como se realmente fosse uma parte de mim a flutuar por aí,
Disfarçada de olhos, cabelos e sorriso diferentes
Mais incorrigivelmente doce
Com o tal glacê esverdeado.

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