quarta-feira, 7 de julho de 2010

Amor descalço


E todas as coisas são assim,
Agrupamento de ideias sem sentido algum.
Frases reformuladas sem destinatário,
Alvos sem flechas a ser alcançado,
Kilometros e metros
Pra quem já cansado treme os lábios secos,
Secos no passado
E nos olhos o medo de um amor descalço,
Unidade invalida,
Descongelado, o coração dispara ao inverno amargo.

Manifesto-me contrário
Esperando um novo dia
Em que todos os sorrisos me aproximem do voltar
Cedo ou tarde passe o tempo dos minutos do relógio
Na memória essa história,
Mil mensagens no meu celular.

Dançar até cair, cair até sonhar
Sonhar até chover, chover até secar
Calçar, vestir, usar, cansar, jogar no lixo...
Foto fotoshopar
Matar o tempo à pá
Pedaço por pedaço, enfim desmoronar
Imagem no espelho desclassificando
Cartas e abraços tão guardados
Desejos por hora adiados
Enlouquecidos pensamentos
Dualidade é não ter hora pra acabar.....

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