segunda-feira, 21 de março de 2011

Não espero nada


Não espero nada da vida.
Não espero nada da morte.
Não espero nada do tempo, nem da idade.


Não espero nada das pessoas, mais.

Não espero nada do acaso

Nem nada do amor.


Vinte e poucos anos vendo da janela os tropeços da vida,

Sempre em confronto com a morte.

Algum tempo conhecendo o tempo e seus descasos.
Das pessoas?
Cedo ou tarde se frustram

E, logo, me frustram.
Talvez seja algo meu

Talvez não.

Enfim.

Não espero nada.

O que vier de bom, culparei à sorte.

E de ruim, ao azar.

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