Não espero nada
Não espero nada da vida.Não espero nada da morte.
Não espero nada do tempo, nem da idade.
Não espero nada das pessoas, mais.
Não espero nada do acaso
Nem nada do amor.
Vinte e poucos anos vendo da janela os tropeços da vida,
Sempre em confronto com a morte.
Algum tempo conhecendo o tempo e seus descasos. Das pessoas?
Cedo ou tarde se frustramE, logo, me frustram.
Talvez seja algo meu
Talvez não.
Enfim.
Não espero nada.
O que vier de bom, culparei à sorte.
E de ruim, ao azar.
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