sábado, 2 de abril de 2011

Vaga visão

Tenho vivido muito pouco
Das coisas que decidi viver.
Escrevido tanto
Dedos doem.

Minha cabeça grande aguarda adaptação.
E só.

Não sei.
Incapacito-me. Anti-aspiro-me.
Assusto-me. Acostumo-me.
Pairo no ar.

Porque vejo. E isso é um crime.
Contra a paz. Contra a ciência.
Contra a paciência.

Nada diz por mim, por isso digo.
Revejo um eu conhecido.
Sono, falta de, desconhecido familiar.

Vejo, releio, e assumo.

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