Cores novas.
Brilhantes, cheias de vida.
Estatelados olhos os meus
De deslumbre.
Lindas pessoas,
Conversas frescas, repletas de sonoridade.
Não parecem pertencer-me.
Cores que não combinam,
Talvez assuntos que eu desconheça,
Aquela resposta mal ouvida
Ou a imagem mal capturada.
O tímido tom que se desaparece
Em meio às tais vibrantes cores.
Todos os dias retorno ao mesmo cenário
Onde dispõem as tais belas cores
Telas novas, inda cheirando a tinta.
E aquela vontade de ser azul celeste,
Vermelho fogo, amarelo ovo
Cede ao monocromático medo.
Por que sou cinza.
E talvez prefiram verde água.
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