domingo, 4 de abril de 2010

O jogo


Inocentes pingentes, solitários,
unidades voluntárias,
loucos amantes de alcova,
sonhadores idealizados,
vulneráveis transeuntes,
todos, dentre dinheiro, sucesso e saúde
almejam no outro,
a velha busca da companhia.

E ser só é de veras chato... Estou com eles e não abro!

Inicia-se o jogo; cada qual recolhe seus super poderes que serão mostrados na hora mais conveniente, segundo regras da competição. De início, apresentam-se em seus melhores trajes e suas respectivas intenções. Uma bondade e gentileza tão grande quanto os bens do paraíso. As afinidades, truques comuns entre participantes, auxiliam no bom desempenho no jogo. Inicialmente, pelo menos, gera empate.
No segundo Round fica é permitido atos de especulação. Jogadores investigam a procedência geral do adversário. é comum, nesse momento, descobrir-se pequenos deslizes, velhas mentirinhas de puras intenções e quedas de conduta. Há quem desista, há quem persista.
No terceiro Round os participantes se tornam livres para apoiar seus adversários; isso pode ser usado a seu favor, raciocine!
E assim surgem o quarto, o quinto e quantos Rounds mais possam ser suportados. Isso depende apenas do entrosamento e maleabilidade de ambos.
Um novo relacionamento, apesar da semelhança com diversos jogos de estratégia, é um jogo para gente grande. Em duelo, um sempre doa mais que outro; os inocentes se mostram desarmados e os experientes fazem uso de habilidades sutis e foscas. O ganhador pode ser o jogador que cancela a partida como pode ser o participante que observa o fim. Automaticamente o tempo revela o resultado. O campeão também pode ser o casl, mas, como nas competições, empates são difíceis...
Mas, não desista, caro leitor! A vida também é um jogo, já parou pra pensar?

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