As linhas do meu caderno
e a minha vida tem um fim.
Um medo assombra os desejos
por findar.
E assim os séculos, meses e dias
que por também findar,
adiam a resolução para um fim próximo;
adiar por findar...
E findo então,
meu poema sem pé nem cabeça
por querer mesmo seu fim,
morrendo de medo da morte.
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