Homem pontual, hábito britânico-brasileiro de chegar.
Olhos tesos, boca seca frente ao guichê
Mãos ao batente frio de granito,
Eis o tal homem; O primeiro da fila.
Cercado à correria dos tempos modernos
E seus tic-tacs compassados,
Subia e descia degraus demais, corredores, calçadas e ruas demais.
E na fobia de filas demais, seguia em seu ofício de ser princípio.
Mas ser primeiro o tornara primário,
E só ele saberia explicar.
Exorbitantes filas, repletas de gentes,
Agrupando qualidades, sorrisos e angústias distintas.
Pessoas lindas e terríveis,
Cores incomunicáveis estampavam seus medos.
E por ser primeiro, seu foco tangia-o,
Cabresto imaginário do que principia.
Por fim, seguia. Nem um dedo de prosa.
Repassava cheques e contas, cartões.
Titubeava um diálogo afável..
E em seu caminho, ao retornar
Revia em ângulos felizes
A multiplicidade alheia das gentes.
Seus cheiros matinais, conversas
E aquele velho desejo de retomar a fila,
Quem sabe,
Por um dia ser o décimo quinto, quadragésimo nono.
Esquiva-se.
Maldizendo o mérito do tal desejado degrau do pódio.
terça-feira, 9 de julho de 2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Mediçao.
Não me cabe
Arcar com um drama irreal,
Moço armado, cavaleiro,
Espada e escudo e acompanhado.
Não me cabe
Andar com pés alheio aos meus,
Alcançar voo, engolir choro,
Respirar fundo, acalmar ânimos,
Dormir pensando, acordar ferido.
Não me cabe
Grande futuro, meninos fortes,
Casa no campo, vitrola e discos,
Rede e carinhos.
Não me cabe a fila.
Não me cabe a vela.
Não me cabe o caminho.
Não me cabe em si.
Não me caibo.
Nem me encaixo.
Não me adapto,
Não me vejo, nem me escuto.
Sou eu quem arma o circo.
Sou eu quem ateia o fogo.
Sou eu quem desanda o mundo.
Sou eu quem enxerga mortos.
E por ser eu, só, pouco importa.
Pareço-me fértil, embora insosso.
Anti-tesudo homem novo.
Me roço o saco, depois me lavo
E que pelo ralo escorra todo o sangue,
Todo o descaso.
Arcar com um drama irreal,
Moço armado, cavaleiro,
Espada e escudo e acompanhado.
Não me cabe
Andar com pés alheio aos meus,
Alcançar voo, engolir choro,
Respirar fundo, acalmar ânimos,
Dormir pensando, acordar ferido.
Não me cabe
Grande futuro, meninos fortes,
Casa no campo, vitrola e discos,
Rede e carinhos.
Não me cabe a fila.
Não me cabe a vela.
Não me cabe o caminho.
Não me cabe em si.
Não me caibo.
Nem me encaixo.
Não me adapto,
Não me vejo, nem me escuto.
Sou eu quem arma o circo.
Sou eu quem ateia o fogo.
Sou eu quem desanda o mundo.
Sou eu quem enxerga mortos.
E por ser eu, só, pouco importa.
Pareço-me fértil, embora insosso.
Anti-tesudo homem novo.
Me roço o saco, depois me lavo
E que pelo ralo escorra todo o sangue,
Todo o descaso.
terça-feira, 25 de junho de 2013
Ninho
Os pássaros do sudoeste são diferentes.
Pouco arredios, cantam baixo
Embora assoviem por dentro,
Em seus peitos,
Cantigas de medo.
Um passarinho armando fulga.
Mira o horizonte, limpa penas, olhos,
Bica o frio círculo de metal.
Uma jaula, um ninho.
Ainda ontem, ele entrou
Aos poucos, à procura de sossego
E abrigo, desde que afugentou-se.
Sangues e pedras do passado, marcas.
Aninhou-se pelas grades...
Agora estremece-se.
Já morara em outras jaulas antes,
Já fugira, já fora posto para fora.
Medra.
E por medrar, foge.
Foge por que entende dos medos,
Foge por susto, por vexame, por sentir-se 'desaninhado'.
Foge por fulga.
E toda fulga tem sua parcela de covardia.
Pouco arredios, cantam baixo
Embora assoviem por dentro,
Em seus peitos,
Cantigas de medo.
Um passarinho armando fulga.
Mira o horizonte, limpa penas, olhos,
Bica o frio círculo de metal.
Uma jaula, um ninho.
Ainda ontem, ele entrou
Aos poucos, à procura de sossego
E abrigo, desde que afugentou-se.
Sangues e pedras do passado, marcas.
Aninhou-se pelas grades...
Agora estremece-se.
Já morara em outras jaulas antes,
Já fugira, já fora posto para fora.
Medra.
E por medrar, foge.
Foge por que entende dos medos,
Foge por susto, por vexame, por sentir-se 'desaninhado'.
Foge por fulga.
E toda fulga tem sua parcela de covardia.
sábado, 18 de maio de 2013
Meninos
Os dedos que pintam
São os mesmos que sangram.
As bocas que beijam,
As que sujam.
Os braços que brigam,
Enlaçam, incendeiam.
E eu, nem santo, nem vago,
Nem sinto, nem vingo.
Os brancos dentes da sereia morta,
Abraços tênues, laços e passos.
Os olhos de esguelha, fraterna e torta,
Morena de guerra, profundo corte.
Ainda se fazem humanos de pedra
Pomes.
Carícias benditas, lâmina e corte,
Faminta de sonhos, jardim de infância,
Flamejam brilhantes faróis de milha,
Agrura infinitos contando instantes.
E a ave que canta pro dia
Maldiz a noite
Calada e fria.
Os podres olhos da sereia de pedra
Afagos tenros, terços, celibato.
Os longos laços da ciência e o norte
Inclina subordinadamente a sorte.
Ainda se fazem meninos de aço
E corte.
São os mesmos que sangram.
As bocas que beijam,
As que sujam.
Os braços que brigam,
Enlaçam, incendeiam.
E eu, nem santo, nem vago,
Nem sinto, nem vingo.
Os brancos dentes da sereia morta,
Abraços tênues, laços e passos.
Os olhos de esguelha, fraterna e torta,
Morena de guerra, profundo corte.
Ainda se fazem humanos de pedra
Pomes.
Carícias benditas, lâmina e corte,
Faminta de sonhos, jardim de infância,
Flamejam brilhantes faróis de milha,
Agrura infinitos contando instantes.
E a ave que canta pro dia
Maldiz a noite
Calada e fria.
Os podres olhos da sereia de pedra
Afagos tenros, terços, celibato.
Os longos laços da ciência e o norte
Inclina subordinadamente a sorte.
Ainda se fazem meninos de aço
E corte.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Maria
Maria,
Minha mãe maria,
Antes que adormeça,
Sem querer, se esqueça
Me guarda em seu peito.
Adoça minha alma cansada de vida,
Meus caminhos torpes escuros de sorte,
Meus sonhos terríveis de vida e de morte,
Meus olhos molhados de suor e de perda.
Se eu recorro à tua graça, morena
É por que te conheço
E entende-me inteiro,
Que por me esparramar dentre as gentes
Dividindo,
Sobrou-me o que hoje a mim medra.
Minha amante selvagem,
Minha doce pena
Me ampara dos riscos cruéis da mentira
Me acomoda em teu ventre, moldando em teu colo,
Me atenda em sutis ligações repentinas.
Acredito que um dia te encontro
Nesse ou noutro momento da vida
A me acariciar os cabelos,
A me profetizar fantasias,
Emoldurar-me em tua boca de vidro,
Anoitecendo em ti os ruídos,
Amanhecida em mim, um fantasma.
Minha mãe maria,
Antes que adormeça,
Sem querer, se esqueça
Me guarda em seu peito.
Adoça minha alma cansada de vida,
Meus caminhos torpes escuros de sorte,
Meus sonhos terríveis de vida e de morte,
Meus olhos molhados de suor e de perda.
Se eu recorro à tua graça, morena
É por que te conheço
E entende-me inteiro,
Que por me esparramar dentre as gentes
Dividindo,
Sobrou-me o que hoje a mim medra.
Minha amante selvagem,
Minha doce pena
Me ampara dos riscos cruéis da mentira
Me acomoda em teu ventre, moldando em teu colo,
Me atenda em sutis ligações repentinas.
Acredito que um dia te encontro
Nesse ou noutro momento da vida
A me acariciar os cabelos,
A me profetizar fantasias,
Emoldurar-me em tua boca de vidro,
Anoitecendo em ti os ruídos,
Amanhecida em mim, um fantasma.
terça-feira, 14 de maio de 2013
A válvula
Carrego em meu peito um amor já antigo
Rasgado aos ouvidos, andarilhar
Apanhada língua, um tal gosto sentido
Passado perdido, amores anuais.
Respira e inda vive nos colos alheios
Calor de janeiros, carnavais.
Apodrece cálido por entre os dentes
E remanescentes de rios ancestrais.
Revejo esse peso nas costas
O sabor de tais notas
Soando-me assoviar.
Entre letras em rima, ora em prosa
Em parte areia
Em minha mãos deslizar-se
E guardado revela-se atônito
Recolhido parece-me hipócrita
Resguardado carece afônico
Pago à vista em fração singular.
Demasiado eu-lírico intrínseco
Resvalado carece de lógica
À miúde acalenta-se cárcere
Acarretando a tal dor popular.
A válvula do carinho está queimada
Não há mais
Resposta
A máquina dos sentidos
Inopera-se
Onde estará seu acarinhar?
Rasgado aos ouvidos, andarilhar
Apanhada língua, um tal gosto sentido
Passado perdido, amores anuais.
Respira e inda vive nos colos alheios
Calor de janeiros, carnavais.
Apodrece cálido por entre os dentes
E remanescentes de rios ancestrais.
Revejo esse peso nas costas
O sabor de tais notas
Soando-me assoviar.
Entre letras em rima, ora em prosa
Em parte areia
Em minha mãos deslizar-se
E guardado revela-se atônito
Recolhido parece-me hipócrita
Resguardado carece afônico
Pago à vista em fração singular.
Demasiado eu-lírico intrínseco
Resvalado carece de lógica
À miúde acalenta-se cárcere
Acarretando a tal dor popular.
A válvula do carinho está queimada
Não há mais
Resposta
A máquina dos sentidos
Inopera-se
Onde estará seu acarinhar?
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Novidade
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Colori
Cores novas.
Brilhantes, cheias de vida.
Estatelados olhos os meus
De deslumbre.
Lindas pessoas,
Conversas frescas, repletas de sonoridade.
Não parecem pertencer-me.
Cores que não combinam,
Talvez assuntos que eu desconheça,
Aquela resposta mal ouvida
Ou a imagem mal capturada.
O tímido tom que se desaparece
Em meio às tais vibrantes cores.
Todos os dias retorno ao mesmo cenário
Onde dispõem as tais belas cores
Telas novas, inda cheirando a tinta.
E aquela vontade de ser azul celeste,
Vermelho fogo, amarelo ovo
Cede ao monocromático medo.
Por que sou cinza.
E talvez prefiram verde água.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Amor de Tchubirú
Eu já ri bastante nessa vida.
E de repente, mais parecia um rio.
Que talvez tivesse passado
Mais bonito que pude imaginar,
E meu coração se deixou levar
(salvo os versos do poeta).
Sorri. Do verbo 'Sou rio'.
Por que existem dias assim
Que a gente tá bem
Leve, com o rabo virado pra lua,
E chega um sorriso daquele tamanho,
Um abraço, um dedo de prosa
Um convite,
E aí você percebe
Que as coisas são ainda mais belas do que as pessoas percebem.
Por que é assim mesmo
As pessoas são más,
Respectivamente cheias de más intenções
E interpretações.
Caguei pra elas!
Tenho um amigo!
Há anos atrás imaginei
Jamais escrever-te em adocicados versos de glacê de limão
( que é mesmo brega).
Escrevo hoje.
Despido de técnica e criatividade
Mais repleto de amor.
Amor maduro, de macho, pô!
Amor de quem nem espera reciprocidade.
Amor de quem ama
Amor que reconhece o outro
Que por estar feliz, realiza-me
Como se realmente fosse uma parte de mim a flutuar por aí,
Disfarçada de olhos, cabelos e sorriso diferentes
Mais incorrigivelmente doce
Com o tal glacê esverdeado.
E de repente, mais parecia um rio.
Que talvez tivesse passado
Mais bonito que pude imaginar,
E meu coração se deixou levar
(salvo os versos do poeta).
Sorri. Do verbo 'Sou rio'.
Por que existem dias assim
Que a gente tá bem
Leve, com o rabo virado pra lua,
E chega um sorriso daquele tamanho,
Um abraço, um dedo de prosa
Um convite,
E aí você percebe
Que as coisas são ainda mais belas do que as pessoas percebem.
Por que é assim mesmo
As pessoas são más,
Respectivamente cheias de más intenções
E interpretações.
Caguei pra elas!
Tenho um amigo!
Há anos atrás imaginei
Jamais escrever-te em adocicados versos de glacê de limão
( que é mesmo brega).
Escrevo hoje.
Despido de técnica e criatividade
Mais repleto de amor.
Amor maduro, de macho, pô!
Amor de quem nem espera reciprocidade.
Amor de quem ama
Amor que reconhece o outro
Que por estar feliz, realiza-me
Como se realmente fosse uma parte de mim a flutuar por aí,
Disfarçada de olhos, cabelos e sorriso diferentes
Mais incorrigivelmente doce
Com o tal glacê esverdeado.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Assovio
De repente a novela perde a graça.
Expostas fragilidades do vilão,
Insossas qualidades do mocinho
Dispostas em azulados matizes de equilíbrio
De tanto trocar-se personagens.
Na verdade,
A sobrancelha continua a mesma;
Arqueada e altiva
Fazendo sombra aos olhos.
E a vociferação permanece em preços similares,
Em ambos cenários da trama.
Acontece que o tempo é fogo.
Quebra as pernas da força das coisas.
São novos tempos, novas artes, novo engenho, meu caro...
Expostas fragilidades do vilão,
Insossas qualidades do mocinho
Dispostas em azulados matizes de equilíbrio
De tanto trocar-se personagens.
Na verdade,
A sobrancelha continua a mesma;
Arqueada e altiva
Fazendo sombra aos olhos.
E a vociferação permanece em preços similares,
Em ambos cenários da trama.
Acontece que o tempo é fogo.
Quebra as pernas da força das coisas.
São novos tempos, novas artes, novo engenho, meu caro...
segunda-feira, 8 de abril de 2013
O Ovo
Faz pouco.
Sentia-me acoado.
Caminhando por caminhos,
Ora pisando em Ovos,
Ora fitando-os.
O que fazer?
Não saberia criar um Ovo
Chocar um Ovo.
Não sabia fazer omeletes.
Às vezes, tropeçava e ia de cara com um.
Sentei.
Não eram tantos.
Não eram iguais.
Cada qual, doce em diferente ternura.
Escolhi um, parecia prematuro,
Acolhi-o entre minhas mãos,
Limpei poeira, acariciei-lhe a face pálida,
E como quem se afugenta, rachou-se
E o tal passarinho voou
Pros lados do meu peito, encantando batimentos.
Sentia-me acoado.
Caminhando por caminhos,
Ora pisando em Ovos,
Ora fitando-os.
O que fazer?
Não saberia criar um Ovo
Chocar um Ovo.
Não sabia fazer omeletes.
Às vezes, tropeçava e ia de cara com um.
Sentei.
Não eram tantos.
Não eram iguais.
Cada qual, doce em diferente ternura.
Escolhi um, parecia prematuro,
Acolhi-o entre minhas mãos,
Limpei poeira, acariciei-lhe a face pálida,
E como quem se afugenta, rachou-se
E o tal passarinho voou
Pros lados do meu peito, encantando batimentos.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Veleiros
Como não te deixar
Se o que resta de paz
Mal a mim afaga,
E inunda meus dias
E sobressalta minha alma
Em nuances de rancor e medo,
Ora em revolta?
Como consentir-te comigo,
Se vejo-te turvo aos meus olhos,
Beijo-te em amargos sabores
E lanço-me ao mar?
Presumo, aqui fico.
Marejados olhos, boca seca,
Coração tênue, embora ríspido,
Mirando os veleiros, que partem tranquilos
Na incerteza
De pela manhã voltar.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Crio-me
Desconheço quem faz morada em minha cabeça.
São tempos de guerra.
Por vezes,
Sinto-me guerrear contra mim.
Meu externo, meu glace,
Não adoça nem externa a loucura
E a poeira dos meus desejos.
Não publica o vazio,
Sequer a multidão de sentidos
Que tenho acesso.
Com o passar,
Desconheço-me, percebo.
Desconhecem-me,
Por tais óbvias razões.
Desejo a tal calma,
Ouvir o som leve de um amor que surge,
Ingênuo e doce,
Como criança de colo.
Ainda sou criança.
Ainda crio-me.
Embalando-me às noites
Boi-da-cara-branca, Cuca, Iara...
São tempos de guerra.
Por vezes,
Sinto-me guerrear contra mim.
Meu externo, meu glace,
Não adoça nem externa a loucura
E a poeira dos meus desejos.
Não publica o vazio,
Sequer a multidão de sentidos
Que tenho acesso.
Com o passar,
Desconheço-me, percebo.
Desconhecem-me,
Por tais óbvias razões.
Desejo a tal calma,
Ouvir o som leve de um amor que surge,
Ingênuo e doce,
Como criança de colo.
Ainda sou criança.
Ainda crio-me.
Embalando-me às noites
Boi-da-cara-branca, Cuca, Iara...
domingo, 31 de março de 2013
Varejo
Veste-se e cheira bem!
E dos tais ares frescos,
Ventilando-me florais,
Encanta-me e só.
Vejo um beco repleto de novidades.
Novas artes, sorrisos,
Ora honestos,
Ora honestos,
Frente a fronte, em relampejos.
Já fui-me.
São tantos rostos cínicos,
Vistosos
Embora sujos,
Estampados de atônita novidade
Nova idade, novo gesto,
De tão novos, parecem-me vovôs.
Sou moço velho
De boa saúde,
Bons olhos,
Acordado às têmporas da sorte,
Vívido como lantejoulas,
Que brilham nos shortes das putas.
São putas.
Putas do destino.
Putas da arte, dos sonhos, dos reais desejos
Putas da verdade,
Putas.
Tomando-me em putaria
Tudo o que vejo e gozo.
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