domingo, 12 de dezembro de 2010
O ser ele
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
O doce e o amargo
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
As linhas
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
O olho que vê
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Terezazinha
O primeiro me chegou
domingo, 17 de outubro de 2010
Fico ficando
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
O ponto
O Estranho
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
23
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Paisagem
É tão bonito ver você...
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Por não saber
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Sonhos
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Prova
Todas as coisas que compõem minha casa
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Ré-feição
Deitado em noite fúscia
Numa dessas muitas noites frias.
Corpo nu, um suor leve
De dois sonambulos corpos entrelaçados. Paira sob a cabeça
Uma filosofia de araque:
O amor só serve
Se servido em dois pratos
Aquecido
3 vezes ao dia
E um à noite
Até que o fim finde
E findando feliz filme.
-Pensando bem, amor, não me importo de me dividir com você...
Saudoso distante
De novo distante...
Novamente sonoro
O sombrio significado
Sincronizado
Da palavra distância...
Longificando os prazeres da palavra bem estar,
Estabilizando o estável medo.
Medonho medo...
Medo da sede, medo da fome,
Medo do inferno, do escuro,
Do sono, da falta de sono,
Dos sonhos,
Da senha do código; o amor.
A 'coisa'
Que chega e fosca fica,
Torta se estreita,
Prende-se num laço
E se entrega de presente.
Um medo, um modo, um meio
Que seja um meio de transporte.
Que atropele a distância,
Mate a sede
E surpreenda-se a um novo ponto de partida.
Partida agora já distante.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Amor descalço
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Sobre faltar
Três e pouco, madugada
Vê-se insetos e seus zumbidos
Poucos livros, uma cama,
Um sonho, devaneio,
Uma loucura zonza e cansada,
Velozes vultos
De absoluta beleza
Me tomam o tempoem sons noturnos
De um dia que não amanheceu.
Um cômodo simples
Amontoando peças de roupa
Entre dicionários e bibelôs
Numa aquarela de cores fabulosa e sombria
Dos mundos de um móvel qualquer.
E as lágrimas
Dos olhos vermelhos de sono
Se embalam na saudade
De um calor distante...
domingo, 13 de junho de 2010
Orações
São tempos difíceis
sexta-feira, 11 de junho de 2010
9 Filhos
O primeiro filho nasceu precoce.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Mensagens de Maria
sexta-feira, 23 de abril de 2010
P.S.
Suave e sublime,
domingo, 11 de abril de 2010
7 meses
Ainda parece que foi ontem
sábado, 10 de abril de 2010
Carta ao poeta
Por onde andas?
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Flash Back
Uma estranheza,
Um anseio e uma satisfação,
Um gosto diferente...
Das coisas que já não novidade,
Que mesmo soando velhas,
Permanecem com o mesmo encanto.
Um que de devaneio...
De som antológico,
Luzes multicoloridas,
Uma inveja, um remorso...
Uma saudade imensa das coisas que não vivi...
terça-feira, 6 de abril de 2010
Mariana a cobrar
Toda vez
Longe
Quem mede as distâncias? Passei a minha infância questionando-me. Existem réguas tão compridas ou o povo vai emendando? Ninguém nunca soube me responder... Mas, quer queira quer não, a distancia existe, e é uma mulher bem chata (como eu dizia em minha pequenez).
domingo, 4 de abril de 2010
Tic-Tac
Tempo...
P.S.
Momentos felizes soam leves e rasteiros.
Um dia
Um dia você vai enxergar melhor, apesar das deficiências todas. E vai reconhecer que tempo é raro. De certo vai perder muita mediocridade e talvez se torne um pouco mais egoísta.
O animal
Existe um pedaço de menino,
O jogo
Inocentes pingentes, solitários,
domingo, 28 de março de 2010
O fim
quinta-feira, 11 de março de 2010
Presente de um minuto
A chuva das noites passadas,
domingo, 7 de março de 2010
Eu quero ser
Sua vida é uma canção,
Eternosexualidade
As mãos entre as costas,
sábado, 6 de março de 2010
Medo de chuva
A chuva quando cai lava as ruas, estátuas e praças da cidade. Traz do céu com a água as energias de um lugar bom, até que se prove o contrário.
quinta-feira, 4 de março de 2010
O sonho
Um dia sonhei verde, rosa, azul turquesa, amarelo ouro, violeta, caqui, goiaba e vermelho. As pessoas me pareciam amáveis e indefesas, e eu não precisava me preocupar em como lidar com elas. O dia era de verão, uma brisa leve, um sol conveniente.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Confesso
O tempo
O tempo muda os ponteiros do relógio
Lágrimas de sangue
Um peso enorme,
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Em par
Esse amor todo parecia demais pra mim, garoto comum nesse mundo de Deus. Mas, aconteceu e foi uma dessas coisas que aparecem de algum lugar inabitado, desconhecido e bom, por isso chamado 'coisa'.
Saudade
Toda vez que se diz adeus não acontece apenas uma despedida. Existe uma perda imaterial envolvida. O espírito encontra uma faceta de luto e o dividir subtrai. Uma vez amando tanto, se permitindo entre irmãos, admiráveis conhecidos e vultos do passado, fica uma parcela de si mesmo onde quer que se diga ‘até mais ver’. A vida se encarrega de tornar as coisas brandas, cada vez se conhece mais pessoas e sem perceber, inicia-se um novo ciclo, o provável causador da saudade do futuro. O que torna permanentemente viva a questão.
E a gente sonha, seleciona, realiza alguns desejos, se encontra por aí, e nos dividimos entre dezenas de unidades móveis, sempre deixando deslizar por entre frestas os sussurros de um som muito particular. Mas tudo bem. Num dia de sol ou de chuva vou escrever uma canção e nela vou imortalizar todo o meu passado em duelo com o presente. Quem amo vai sentir-se aconchegado mesmo distante, e quem escolhi dividir a vida, vai revigorar-se ao perceber que junto estamos não só construindo um passado e um presente.